Como já mencionei no post sobre tabelas incríveis com R, a tarefa de um estatístico (ou Data Scientist, em sua versão diluída e mais comercial) vai muito além do planejamento, análises, inferência, sumarização e interpretação de observações para fornecer a melhor informação possível a partir do dados disponíveis. A produção final dos relatórios é fundamental e na grande maioria das vezes utiliza-se a linguagem \(\LaTeX\), mas será que ela é realmente a única opção?
Quando eramos crianças geralmente não tinhamos o costume de ler o manual das coisas não é mesmo? Particularmente eu sempre gostei de aprender como as coisas funcionavam diretamente com a prática para poder usá-las depois. Adorava buscar entender como as coisas se encaixavam ao montar os brinquedinhos do kinder-ovo sem ler as instruções ou criar diferentes combinações com lego customizados, por exemplo. Acredito que isso seja da natureza de toda criança!
Fevereiro começando e o carnaval já está ai, especialmente se você mora no Rio de Janeiro já deve ter passado por algum bloco e a pergunta que todo mundo faz no carnaval pelo menos uma vez é: “Onde tem bloco?”.
O uso de cálculo de probabilidades para avaliar incertezas já é utilizado a centenas de anos. Foram tantas áreas que se encontraram aplicações (como na medicina, jogos de azar, previsão do tempo…) que hoje não restam dúvidas de que os dados são onipresentes, ainda mais em plena era da informação.
O trabalho do estatístico vai muito além do planejamento, sumarização e interpretação de observações para fornecer a melhor informação possível a partir do dados disponíveis. O processo de analises deve ser tratado na etapa final de todo projeto ou pesquisa que envolva apresentação dos resultados, não é atoa que já até existem áreas dentro da ciência de dados focada nesta tarefa, recebendo o título de “Data Artist”.